10 julho 2006

When you go across the border

«When you go across the border at Nogales Arizona some very severe looking American guards, some of them pasty faced with sinister steelrim spectacles go scrounging through all your beat baggage for signs of the scorpion of scofflaw.- You just wait patiently like you always do in America among those apparently endless policemen and their endless laws against (no laws for) – but the moment you cross the little wire gate and you’re in Mexico, you fell like you just sneaked out of school when you told the teacher you were sick and she told you you could go home, 2 o’clock in the afternoon.- You feel as though you just come home from Sunday morning church and you take off your suit and slip into your soft worn smooth cool overalls, to play.»

in Lonesome Traveler, Jack Kerouak

Pois é, os EUA, o país da liberdade, é na verdade o país da liberdade condicionada e hipócrita. É o país das proibições: nada é permitido, tudo proibido. E ao mesmo tempo é o país dos excessos e das transgressões. Pois se tudo é proibido, para além de ser difícil não ir contra, e muito facil contrariar as regras e de forma excessiva! Ou então fazem-se regras hipócritas para poderem ser quebradas.
Por exemplo, não se pode beber álcool até aos 21 anos mas todo o jovem americano tem uma carta de condução falsa para poder comprar e beber álcool, e quando o faz é à bruta. O álcool cá serve apenas a enbriaguês e não o convívio.
Outro exemplo relaccionado com álcool é não se poder beber bebidas alcoólicas em público, mas se estas estiverem escondidas num saco de papel, então já não há problema.

Continua a imperar a perspectiva das laws against. No Mexico ainda nao sei...