Bloco de Apontamentos
Apontamentos, fotos, uns bonecos, pequenas notas, uns rabiscos mais ou menos compreensíveis...
umas tantas tretas...
Ainda num início muito insípido...
...a tentar perceber um bocado de html...
30 junho 2006
29 junho 2006
25 junho 2006
Fiona Apple e Damien Rice
Três em um: um bilhete, três concertos!
Foi ontem: David Graza, Damien Rice e Fiona Apple.
Local: The Greek Theater, Los Angeles. Um anfiteatro ao ar livre, no início do Griffith Park, rodeado de árvores, que mesmo com os seus cerca de 6000 lugares consegue um ambiente intimista e acolhedor. Under the stars não fosse a poluição do ar e luminosa da cidade.
David Garza, com a sua guitarra, começou à hora, 19h30, com a "sala" a menos de meio. Metade das pessoas ainda estavam por chegar e os restantes encontravam-se do lado de fora, nas barraquinhas de comes e bebes. Encontra-se todo o tipo de álcool - da comum cerveja às bebidas espirituosas, e até vinho (num jarrinho de plástico, com copinhos) - e as comidas típicas: cachorros, hamburgueres, pretzels, batatas fritas, as-ominpresentes-em-qualquer-espectáculo pipocas, etc. E, naturalmente, pode-se trazer isto tudo para o espectáculo! As cadeiras até têm apoio para a bebida, como nos cinemas! Parece que se está num estádio para ver um evento qualquer desportivo, sempre com pessoas a chegarem e a levantar-se para ir buscar comida/bebida lá fora. Até há tipos a passar pelas coxias a vender águas, sodas, chocolates, etc.
Já com mais cadeirinhas ocupadas, mas mesmo assim muito fraco, começou o concerto do Damien Rice... mas a "sala" foi enchendo (sempre com pessoal a levantar-se para ir abastecer). O concerto foi bem fixe, e o tipo até estava a curtir bué, mas este público americano não tem jeito para ser "público"! Ninguém canta, ninguém bate palmas, nada! Só uns gritinhos histéricos e mais nada! Conclusão, ele acabou por curtir sozinho, sem interagir connosco... Também não se pode levantar o rabinho do lugar e descer até aos corredores ou escadas para curtir a música pois os seguranças imediatamente nos re-encaminham os nossos lugares!
Quando o concerto acaba, ninguém pede encore nem o chamam sequer de volta para agradecer mais uma vez e pedir desculpas por não poder continuar... Levanta-se tudo para se ir reabastecer de bebida antes que comece a Fiona (leia-se, antes que chegue a hora em que deixam de vender álcool).
Casa cheia (finalmente), aparece a Fiona Apple com um piano de cauda (coitadinho do pedal que só chegou ao fim do concerto com muita fita-cola), um tipo no baixo, um na bateria, e dois teclistas, mais um ao piano que a substituía de vez em quando. Lindo!
Cantou praticamente todo o seu último álbum, como seria de esperar, mas passou em revista ambos os albuns anteriores. Muito porreiros alguns dos novos arranjos, mantendo a base original inalterada mas acrescentando pequenos pormenores na sua onda presente. Ora ao piano ora no centro do palco "apenas" a cantar, fez um concerto com umas boas 2 horas! Bem bom!
Neste sim, houve encore. Só um, mas um é melhor que nada! :-)
Foi pena, e um bocadito desilusão, não cantarem juntos a Fiona e o Damien... e , novamente, o público deixar bastante a desejar!
24 junho 2006
23 junho 2006
É dia de São João
Santo António já se acabou.
O São Pedro está a acabar. [mentira, que São Pedro é só a 29!]
São João, São João, São João,
Dá cá um balão
Para eu brincar!
Mas a festa rija já foi, e foi cá na Califórnia, no Artesia DES!
O Sábado passado começou muito cedo, com um pequeno almoço de panquecas a ver Portugal no mundial!
Portugueses de gema ou de segunda geração, com um português misturado com o inglês do dia-a-dia ou com um ingles misturado com o português das origens... «Força Portugal, you can do it! And then, nothing!» (e mai nada!)
É curioso comparar a adaptação destes portugueses, oriundos na sua maioria da ilha Terceira, com a dos mexicanos, a maior comunidade de emigrantes no Sul da Califórnia. Os mexicanos, talvez por serem mais, tentam transformar o local para onde vieram em algo parecido com o sítio de onde vêm em vez de, como os portugueses, se adaptarem ao lugar onde vieram parar. Não quer isto dizer que, uns ou outros, percam a sua identidade! Aliás, os portugueses daqui são muito mais unidos e têm uma comunidade organizada que vive de voluntariado, entreajuda e militância. Muito mais que entre as comunidades mexicanas, em que é mais "cada um por sí"!
E um reflexo muito explícito do tipo de integração dos emigrantes no seu país de acolhimento é o idioma: sem esquecer o português, a verdade é que os portugueses cá falam em inglês com toda a gente, ou numa mistura, pois dá mais geito! As palavras saem como soam melhor, numa mistura de inglês com português com pronúncia açoreana por vezes hilariante! Os mexicanos, por outro lado, mantêm-se inflexíveis no seu castelhano (na prática a segunda língua oficial da Califórnia).
A tarde foi passada entre Venice Beach e Santa Monica, as praias por excelência de LA, as praias que aparecem nos filmes, que protagonizavam o Baywatch... Muito porrerio o passeio ao longo da praia: de um lado casas com lojas de tudo, desde roupa, chinelos, toalhas, tatuagens, piercings, óculos escuros... do outro lado pessoal a vender tretas como as pinturas feitas com latas de spray, às também já conhecidas caricaturas ou qualquer tipo de artesanado, ou pessoal a fazer "Psychic Tarot" ou a tocar guitarra. E ao longo da rua um manto verdinho de relva, palmeiras e logo depois, o areal.
Ao fim da tarde, de volta ao Artesia para a grande noite de São João: sardinha assada vinda congelada de Portugal, polvo guisado, batatinha com pele e um copo de tinto! Não faltou a "filharmónica" nem os "desfilhes" das marchas do Chino e da Artésia... nem, claro, a boa música portuguesa com Gilberto Amaral de Portugal (até houve um momento Hour of Power em português!).
22 junho 2006
20 junho 2006
Polly's
Hoje fomos almocar a um tipico american coffee shop ("coffee shop"=restaurant).
O Polly's, uma cadeia de dinners com a tipica roasted chicken (bem boa) e muitas tartes. Claro que experimentamos a famosa apple pie, e estava bem boa!
E quando a comida e boa, o pessoal abusa, pelo que estou aqui e mal me consigo mexer, com o bucho mesmo cheio!
Obrigado ao Yoke.
19 junho 2006
Na Califórnia TV
Hoje ao jantar ví um anúncio à "pílula do dia seguinte" que acabava com as contraindicações: pode provocar enfarte ou ataque cardíaco...
Opera Night
Na sexta-feira passada tive, mais uma vez, de ir a Los Angeles... Estou a ficar farto das burocracias destes tipos! Mas acho que desta vez já está - prometeram-me o cartão da segurança social dentro de duas semanas em casa!
A parte boa é que funcionou como a desculpa perfeita para saírmos pela hora do almoço e seguirmos para LA. Acabámos por demorar apenas 1h30m, provavelmente por ser meio do dia, pois chega a demorar-se 3 ou 4 horas até downtown! E depois de me despachar das obrigações, fomos até à LA Opera onde nos encontrámos com o Luis.
A LA Opera costuma ter "rush tickets", que vende no dia do espectáculo a 20$ apenas. Com alguma sorte aranja-se por este preço um bilhete que normalmente custaria 200$!!! Infelizmente o espectáculo estava quase esgotado e então não havia destes bilhetes especiais... Mas não nos demos por vencidos e comprámos bilhetes para o 3º balcão, os mais baratos, a 35$ (nada máu para ópera, hein?). Os lugares em que calhámos tinham uns corrimões mesmo inestéticos a obstruír o campo de visão, mas no primeiro intervalo lá descobrimos uns lugares mais à frente e bem melhores e, claro, mudámos! E valeu a pena! La Traviata, de Verdi, numa adaptação aos anos '20 muito bem conseguida.
Quando saímos, às 22h30, qual não foi o espanto de ver a praça tão agradável com a sua fonte iluminada e esplanadas, uma noite quente, mas o bar a fechar e as pessoas a dirigirem-se directamente da Ópera para os seus carros! Podiam aproveitar tão bem este espaço para um início de noite com um copo de vinho ou um cerveja... ai, ai, estes americanos ainda têm muito que aprender quanto a aproveitarem este óptimo tempo!
Isto recorda-me um dos primeiros choques na Califórnia, que foi sair para um copo em Abril e estar numa esplanada com aquecedores a gás!!! Isto não é a Bélgica!
18 junho 2006
Mmmmmm... :-P
Avabei de comer uma pratada de Nestum Mel!
:-P
Deu para o cafezinho e uma queijada e para abastecer dos sabores familiares... e de que já se começava a sentir a falta.
Há Nestum e Cerelac (não faço ideia do que comem os putos fora de Portugal pois tanto cá como na Bélgica não há papas destas - só cereais para quando os miúdos são mais velhos), azeite Galo, atum e sardinha Bom Petisco, Sumol, Sagres, SuperBock, Água das Pedras e Carvalhelhos, Galos de Barcelos, fervedores de leite, formas de bolos, tabuleiros e alguidares de barro, assa-choriços, vinho do Porto, Madeira, tinto, branco e verde, Queijo da Ilha, Flamengo, Castelões, enchidos, bacalhau... até línguas de gato!
Portugal Imports, pessoal da Terceira pois claro!
17 junho 2006
15 junho 2006
13 junho 2006
Finalmente um republicano!
Conhecí no Domingo um americano republicano.
Até agora todos os americanos com quem falei eram democratas, contra a política da administração Bush, alguns abertamente contra a intervenção no Iraque... Mas então quem é que o elegeu?! Os estados do interior, todos respondiam... Mas a verdade é que o Arnaldo, Governador da Califórnia, é republicano como o Bush...
Pois no Domingo conhecí um tipo da Georgia, casado com uma portuguesa, que vive cá na Califórnia e que é republicano! Apoia a decisão do Bush de invadir o Iraque e toda a política anti-terrorismo por ele desenvolvida. E em relação às armas de destruição massiça, que a própria administração Bush já disse ser um argumento falacioso (informações incorrectas dos serviçoes de inteligence), a nova ideia é que elas existiram mesmo mas foram escondidas e oferecidas aos países vizinhos durante os meses em que os americanos andaram a tentar legitimização na ONU... e provas disto, não há?! Que raio de serviços secretos que estes tipos têm que descobrem armas que não existem mas não conseguem seguir o paradeiro destas armas que supostamente existirão!
De qualquer forma, foi bastante interessante conhecer o outro lado
12 junho 2006
Artesia DES
Que melhor maneira de passar um Domingo do que almoçar com sabores portugueses, beber um café (queimado mas digno do nome) e passar a tarde a conversar em torno de uma mesa de Sagres! E ainda mais com a desculpa do futebol.
Isto é na América! Que vivam os açoreanos, em particular da Terceira!
Já famos faltar ao São João, mas vou tentar não perder a tourada.
Hollywood
Uma tarde em Hollywood...
Hollywood Boulevard, ou Hollywood Strip, onde por todo o lado se veêm estrelas (só é necessário olhar para o chão!). À nossa volta aparecem personagens do mundo do cinema estranhamente próximas e reais, de uma fora absurda, completamente fora do contexto (ou, pelo contrário, perfeitamente contextualizadas)!
As mãozinhas e pézinhos dos famosos estão toos concentrados na entrada do Chinese Theater... sabe a pouco e com demasiado "show".
11 junho 2006
09 junho 2006
Dois eng. biológicos armados em mecânicos
Cada dia que passa, a nossa Milinha Prum está melhor!
Hoje foi o painel do AC!
:-)
Há uns dias descobrimos, finalmente, como remover o tablier confirmámos que o que não funcionava era apenas o mostrador. Com o número da peça encomendámos uma a um ferro-velho, ou qualquer coisa assim parecida, e hoje chegou. Já está montado e todo bonitinho!
Já não andamos com as placas penduradas, mas até lhe dava um certo carisma.
E pensar que o orçamento numa oficina era superior a $900!!!
Inside Man no antigo Captain Blood's Family 5
Bom filme!
Depois da Missão Impossível 3 (que do conceito de "Missão Impossível" quase nada tem) e do Código DaVinci (que foi uma desilusão revoltante), um Spike Lee brutal! Mesmo fixe o filme! Policial, assalto impossível, comédia, Nova Iorque, mistura cultural, mistério, meias palavras, reviracoltas... Daqueles filmes em que nos é dado a entender tudo mas sem ser explícito e que nos dá liberdade para ir tentando desconrir a trama... mas só a descobrimos no final, e tudo já nos tinha sido dito!
E para ainda melhorar mais a situação, foi apenas 1,5 dólares!!!
Encontrámos um cinema onde passam filmes já fora de época, já em DVD ou quase. É o antigo Captain Blood's Woodridge Family 5, agora Woodridge Movies 5, da StarplexCinemas. Embora o "Captain" Todd Blood tivesse grandes planos para o cinema, a maioria acabou por não se concretizar, ficando o cinema com algumas falhas apenas equilibradas pelo preço: antes das 18h $1 e depois $1,5! Mas vale a pena, mesmo com uma tela vincada e muitas pipocas pelo chão.
06 junho 2006
O fim-de-semana passado contou com a presença das duas incansáveis Ana e Raquel, de San Diego. Depois de lá termos ido e de se terem safado tão bem como guias-anfitriãs, queríamos corresponder... mas o Orange County não é bem como San Diego...
Apostámos num fim-de-semana calminho pelo North Orange County.
Almoço na Little Saigon, a maior concentração de vietnamitas fora do Vietname, que se resume a uma série de centros comerciais onde se "come algo que não se sabe o que é nem se quer saber", como disse o Yoke. A música ambiente é incrivelmente irritante - faz lembrar o rock chines que se houve nalguns restaurantes chineses em Lisboa - mas pode-se comprar de tudo, desde DVDs e CDs ao preço da chuva (a música é que não é aconselhável e os filmes são em vietnamita!), perucas, artigos de beleza, roupa, bibelots, etc.
Seguiu-se uma visita à Crystal Cathedral, um dos locais turísticos imperdíveis do OC segundo o Lonely Planet... impressionante, mas não imperdível!! O mesmo não diria o Dr. Shuller nem a quantidade enorme de espectadores da Hour of Power que lá vai!
Resto da tarde em Huntington Beach, Surf City USA! E que bem que se estava! E a água estava tão boa!!!
Para acabar o dia descansados, fim de tarde na hot tub
Janta na Gina's Pizza, o tal spot aberto apenas até às 22h (excepto 2ªs e 5ªs, que fica até às 23h e tem a cerveja em promoção) mas com muito bom ambiente e óptimas pizzas e pastas.
E para acabar bem a noite, Festa Catalã!! Parabéns ao Sergio e... ao outro tipo...
E que noite tão comprida!
O problema foi mesmo ser comprida demais pois no Domingo tocou a alvorada bem cedo para estarmos em LA às 9h da matina na casa da Ann Kerr, uma prof. da UCLA responsável pelo programa Fulbright no Sul da Califórnia. E como se já não bastassem as poucas horas de sono, fomos para uma caminhada até ao Will Rogers State Park de umas 3 horas com o calor a aumentar e aumentar! Estava, sem dúvida, um dia óptimo, mas para nós, destilar cerveja não foi assim tão agrdável...
O almoço, típico barbecue americano, foi servido no jardim da Ann Kerr, no topo da Santa Monica Montain com uma vista espectacular sobre o Pacífico! E depois do almoço, ouvir a Betty Lou falar sobre o Movimento Chatauqua e a história de Pacific Palissades... ai que soneira...
Crystal Cathedral
No Natal e Páscoa fazem grandes produções, com "real life anjels" a voar pelo interior da catedral e camelos!
E já agora o show na televisão... Hour of Power
05 junho 2006
O sono dá sono
Ontem dormi 10 horas de sono! (dormir horas de sono?)
O fim de semana foi demasiado puxado. Festa rija até às tantas no Sábado e no Domingo toca a acordar cedo para ir para LA. E como senão bastasse, 3 horas de caminhada pela manhã, com um calor abrasador! Ai cabecinha... e que soneira!
Chegado a casa, depois do já habitual mergulho na piscina, banhoca, chichi, lavar dentes e cama!
Hoje estou ainda com mais sono por tanto ter dormido ontem. E para além disso, hoje quando chegámos a casa, depois do trabalho, voltámos à piscina, onde me fartei de nadar! Sabe tão bem! É que ando de carro para todo o lado, não tenho cá a minha yellow bike para o exercício diário pelas ruas de Gent.
Conclusão, vou tentar chegar às 10 horas hoje outra vez.
:)
02 junho 2006
Big Sur
Antes ainda do Big Sur passámos por Monterey e Pacific Grove. Não achámos grande piada à 7 drive mile, pelo que não fizémos a 17, que devia ser mais 10 milhas do mesmo e a pagar!
Santa Cruz. É aqui que para a animação nocturna da baía de Monterey... nós é que, com horários portugueses, chegámos quando játudo estava a fechar
Portuguese crowd I
Cerveja belga na Big Sur Village
Protuguese crowd II
Julia Pfeifer Beach
Na estrada principal, apenas uma placa a dizer "No Trailers" indicava o desvio para a estreita estrada que aqui vem ter. Mas ainda bem que a tomámos! Já experimentei o Pacífico.
Aqui, demasiado gelado para o meu gosto!
Pôr do Sol sobre o Pacífico